Vira e mexe, nossos políticos e
sindicalistas estão debatendo sobre a saúde financeira da Previdência Social,
para governantes sempre é preciso readequar o cálculo do tempo para o
trabalhador aposentar, pois como a expectativa de vida do brasileiro tem
aumentado, muitos estão aposentando muito cedo, assim o número de pessoas
contribuindo logo será menor que a quantidade aposentada e recebendo o
benefício. Para os sindicalistas a fórmula adotada prejudica o trabalhador,
pois o salário reduz se muito, principalmente com o fator previdenciário.
Desgraça! Tenho algumas dúvidas
que ninguém responde!
Por que a previdência depende de
um número maior de contribuintes ativos do que beneficiários para não quebrar
se quem hoje recebe aposentadoria já contribuiu por décadas?
Por que se contabiliza como
custos da previdência gastos com programas sociais, tais como: aposentadoria
rural, benefícios para portadores de necessidades especiais...?
Por que o juro de correção do
fundo da previdência é infinitamente menor que o juro praticado no mercado?
Por que os especialistas que
apresentam referências sobre a incapacidade da previdência em honrar
futuramente suas “contas” as fazem considerando somente a parcela que sai
diretamente do salário do trabalhador, desconsiderando a parcela recolhida pela
empresa, a qual também sai do trabalhador, haja vista que os empresários já contabilizam
nos custos da mão de obra?
Por que nossos políticos “aposentam”
integralmente com menor tempo de contribuição e isso não quebra o país?
Dizem que o Brasil é um país sem
memória e realmente ele se mostra assim!
Até a previdência social esquece
que a aposentadoria não é benefício, mas um direito adquirido pelo trabalhador por
décadas de contribuição.




