sexta-feira, 19 de junho de 2015

PAÍS SEM MEMÓRIA, PREVIDÊNCIA SOCIAL SEM PASSADO...



Vira e mexe, nossos políticos e sindicalistas estão debatendo sobre a saúde financeira da Previdência Social, para governantes sempre é preciso readequar o cálculo do tempo para o trabalhador aposentar, pois como a expectativa de vida do brasileiro tem aumentado, muitos estão aposentando muito cedo, assim o número de pessoas contribuindo logo será menor que a quantidade aposentada e recebendo o benefício. Para os sindicalistas a fórmula adotada prejudica o trabalhador, pois o salário reduz se muito, principalmente com o fator previdenciário.
Desgraça! Tenho algumas dúvidas que ninguém responde!






Por que a previdência depende de um número maior de contribuintes ativos do que beneficiários para não quebrar se quem hoje recebe aposentadoria já contribuiu por décadas?
Por que se contabiliza como custos da previdência gastos com programas sociais, tais como: aposentadoria rural, benefícios para portadores de necessidades especiais...?
Por que o juro de correção do fundo da previdência é infinitamente menor que o juro praticado no mercado?
Por que os especialistas que apresentam referências sobre a incapacidade da previdência em honrar futuramente suas “contas” as fazem considerando somente a parcela que sai diretamente do salário do trabalhador, desconsiderando a parcela recolhida pela empresa, a qual também sai do trabalhador, haja vista que os empresários já contabilizam nos custos da mão de obra?
Por que nossos políticos “aposentam” integralmente com menor tempo de contribuição e isso não quebra o país?

Dizem que o Brasil é um país sem memória e realmente ele se mostra assim!
Até a previdência social esquece que a aposentadoria não é benefício, mas um direito adquirido pelo trabalhador por décadas de contribuição.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

O CASO DOS SENADORES BRASILEIROS E A VENEZUELA



Longe de defender o governo venezuelano, afinal por bem ou por mal, não concordo de ter a liberdade da população cerceada. Ainda que argumentos razoáveis demonstrem que em “nossa” democracia não vivemos uma plena liberdade, mas creio que se queremos uma sociedade melhor, está somente ocorrerá com a participação de todos os agentes sociais, mesmo que isso pareça utópico e um sonho distante.
Compreendo os manifestos e apelos de cidadãos em prol da liberdade e democracia em outros países ou por um mundo melhor, mas ainda não entendi o que os nossos “queridos” senadores foram fazer na Venezuela!
Manifestar por aqui, em outros países ou pela mídia, inclusive fazendo campanha na internet não há estranheza. No entanto, ir bater “panela” lá na Venezuela, como se aqui tivéssemos uma linda democracia, isso não é compreensível!
Nossos congressistas tiveram uma boa oportunidade de evoluir nossa “democracia” ao legislarem a reforma eleitoral, principalmente excluindo a obrigatoriedade do voto, haja vista, o que é obrigatório não pode ser ao mesmo tempo democrático.
Contudo, foram sabendo que não seriam bem recebidos e voltaram exigindo atitudes do governo brasileiro. Queriam o que? Um banquete de boas vindas!
Quem sabe uma intervenção militar na Venezuela, onde nos políticos e seus familiares serão a linha de frente da batalha?
Realmente, NÃO! Não é esse o propósito!
Puramente político, mas política interna! Nenhum deles se preocupa com os venezuelanos, talvez nem mesmo com os brasileiros, porém tinham mais uma oportunidade de conturbar a já cambaleante administração do governo petista.
Portanto, o negócio é ver o circo pegar fogo, quem vai queimar não interessa e deixa rolar bastante gasolina na fogueira.
O alvo não é a Venezuela, mas o próprio governo brasileiro, que já anda grogue com as próprias “bebedeiras”!